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Feriados Capitalistas

Posted by Bruno; on 13:21

WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global. Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.


Que mágico, que lindo. Um ato valoroso talvez ou simplesmente um modo de chegar mais rápido a mídia e trazer algum credito ao governo ou até mesmo pessoal. Sei que não tenho a capacidade de criticar ninguém; talvez não mude a opinião do mundo com uma simples palavras, mas sei o que penso.

Esse ato que li na Hora do Planeta me faz pensar em feriados. Aqueles que correm o ano todinho e que nós acabamos agradecendo para poder dormi até mais tarde um pouquinho ou ainda ter aquele descanso tão merecido. Como humano, eu também agradeço por esses momentos, mas não concordo em ponto com alguns deles.

Dia da água, dia da árvore... Dia, dia e dia. São tantos feriados com “assuntos” que devemos nos atentar a proteger que às vezes eu fico me perguntando e pensando: Será que é certo comemorar em um único dia “a coisa” que estamos perdendo?

Não acho certo. Acredito que todo o dia seja o dia de preservar ou cuidar destas “coisas”. Lembro que na escola em que trabalho, no dia da água, divulgado em 02 de março... A gestora da escola promoveu vários programas para os alunos, seja de preservar a água como saber usar no dia-a-dia. Como observador, olhei todas as “brincadeiras” e palestras e gostei do que vi naquele dia.

Voltei para a casa e no outro dia a escola fui trabalhar.

A torneira ficou ligada enquanto as crianças lavavam suas mãos ou até mesmo brincavam com ela. Na cozinha, onde é feita as merendas, as cozinheiras largavam a água ligada, para cuidar de outros afazeres. Observei e senti o quão errados somos.

Sei que sou humano, tenho defeitos. Escovo os dentes e deixo a água correr, tomo banho e enquanto passo o sabão o chuveiro fica ligado. Sei que não posso criticar formalmente nenhuma delas, já que nesse sentido eu sou tão pecador como as mesmas... Mas ainda sei que posso me corrigi e mudar meu modo de ser para assim buscar fazer pelo menos a minha parte. Admito que não concordo com esses feriados capitalistas (como diz uma amiga). Mas sou somente um e embora tenha o dom da fala, não sei se minha voz sozinha pode correr mais longe do que a escola em que trabalho ou o meio em que vivo. Mas e assim, me pergunto.


Será que valeu a pena comemorar aquele dia da água? Será que vale a pena?

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O Demônio e a Srta. Prym

Posted by Bruno; on 08:49



(Gen: 17) Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás.



Depois de pegar uma chuva desgraçada, tomar banho de lama com outro carro desgraçado, molhar meu tênis, começar a espirrar e chegar a casa e não ter ninguém comecei a pensar no trabalho que tenho para apresentar na segunda feira. Relembrando, sou aluno de letras com habilitação em língua alemã e uma das matérias que estou tendo neste semestre chama-se de: Compreensão e Produção de textos narrativos. Na ultima aula, a professora formadora, nos deu um trabalho, onde escolheríamos um livro qualquer e trabalharíamos em torno dele, levando em consideração os elementos de uma narrativa (Narrador, enredo, personagens, tempo e etc.).


Pensei, pensei, pensei e escolhi um livro de um autor que tem o “ódio” e talvez o “amor” de muitas pessoas. Paulo coelho será o nome que eu trabalharei nesta segunda feira. O livro: O demônio e a Srta. Prym.


O motivo?


O livro fala de um assunto que rodeia a todos nós. Estamos sempre fadados a ter dentro de nossos peitos um demônio e um anjo. Não falo de um demônio ou anjo mitológico, ou ainda aqueles que acompanhamos em livros. Mas sim, a nossa consciência. A capacidade que todo ser humano tem de seguir um caminho. O tão comentado, aclamado, talvez “BEM” e “MAL”.


E ali em meio aos jardins do paraíso, vivendo entre os gozos de uma vida perfeita, eis que surge o pecado, da serpente, símbolo da astucia e traição, eis que o homem peca, quebrando a única regra que o Deus todo poderoso colocou a suas duas crias, Adão e Eva. A serpente, ardilosa e astuta enganou a mulher com palavras doces que por detrás continham todo o fel. E assim, a mulher, chamada de Eva, entrega ao seu companheiro, o belo Adão, e quando enfim, o fato foi concluído e fruta, uma ínfima maçã comida, eis que os pecados são libertos nos corpos daqueles dois e em todo o resto, responsáveis pela povoação, talvez civilização, do mundo.


E... “Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do Bem e do mal”.


Assim as lendas foram criados, assim também os humanos, nós; fomos sendo civilizados e aquela semente pecadora cresceu em toda a humanidade. Perguntas vem e vão. Respostas? Ah! Essas podemos tirar em nossas próprias conclusões...


Com isso, até hoje eu me pergunto e acredito que mesmo na hora de minha morte me perguntarei... Porque tem de ser assim?


Paulo coelho em o demônio e a Srta. Prym busca trazer a nossos peitos essa mesma perguntas, talvez até outras, como: Será que toda a humanidade é má? Será que existe salvação? Queremos a salvação? Trocaríamos a vida de alguém por uma barra de ouro sem sentir o “fantasma” de o outro nos acompanhar pelo resto de nossas vidas?


No livro, o fantasma interior está no corpo de um homem, amargurado pela perda de sua esposa e filhas, que em meio à quase depressão, abandona tudo em busca de descobri as poucas respostas que procura: Todos têm os corações malvados? Ainda existe na face da terra pessoas que não se importam com bens materiais?


O livro, mesmo sendo de um autor que para alguns seja um macumbeiro, um plágio, na verdade mostra perguntas que nós fazemos e no decorrer da história, passando pelo tempo e os seus personagens... Acabamos descobrindo que mesmo para as pessoas mais corretas, o demônio interior, já vive, mesmo que adormecido, esperando talvez um momento de ganhar o nosso anjo e despertar em nossos corações.


Infelizmente, acredito que essa seja a nossa condição. O nosso ato humano. O livro me fez pensar, me fez buscar querer mudar... Talvez ele tenha sido um dos indicadores de fazer letras, de querer ser professor, ajudar as pequenas crianças que eu vejo todo dia e que em suas vidas, tem o demônio e o anjo lutando para ver quem domina.


Em o demônio e a Srta Prym, eu vi uma das melhores narrativas brasileiras. Li do começo ao fim várias vezes, e em cada uma delas acabei descobrindo uma coisa nova.


Hoje, talvez saindo daquela pequena adolescência, e entrando na vida adulta, olhando aqueles que devo ensinar, acredito, que o anjo interior pode sim vencer o demônio. A batalha é difícil, claro; nenhuma nunca foi fácil. Mas eu, como Brasileiro que sou, vivo e nunca desisto. Sei que dentro de mim, os dois lutam para saber quem vai vencer e assim me torno um observador, esperando à hora de saber para que lado vou.


Até essa hora continuarei aqui, esperando. Não tenho a certeza de quem vai vencer...


... Mas quem vai ter?

Você tem?


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Ich.

Posted by Bruno; on 19:39

Ich bin Bruno und bin 20 Jahre alt.
Ich wohne in Belém, einer Stadt in Brasilien.
Och möchte die deutsche Sprache erlernen und
neue Freunde kennenlernen.


Wer bin ich? Wer sind wir?

Dies ist eine Frage, die viele Antworten. Vielleicht eine andere, und einige nicht. Lassen Sie uns Ende vielleicht glauben, dass wir glauben, der richtige ist, ist richtig, aber der Rest weiß, dass wir glauben, zu sein, ist keine Utopie mehr, dass wir leben. Egal, zumindest nicht zu meinen Gedanken. Wichtig ist einfach die Tatsache, dass ich sein wollen. Ich möchte jemanden, der Dinge ändert sich. Ich werde mich nicht schütteln Flagge um für den Frieden, aber ich werde nicht die anderen dominieren.

Eigentlich möchte ich nicht werden, ein Philosoph, aber ich einfach zu beschreiben und zu sprechen über mich. Am Bruno, Bruno, und ich fordere wird Bruno bis zu dem Zeitpunkt meines Todes. Ich habe in diesem Augenblick, am 26. März 2009, 20 Jahre alt und ich bin zufrieden mit dem Alter, in dem ich nicht wollte ältere und viel weniger jüngere.

Ich will nicht zurück kommt und nicht, dass ich nur genießen Sie die Zeit, die ich haben auf der Erde leben und so gut wie möglich zu gestalten. So ist es. So wie ich zu sein. Ich bin Student der Künste mit einer Qualifikation in Deutsch und ich liebe meinen Kurs.

Der Grund, wählen Sie diesen Kurs? Keine sichtbaren, vielleicht ebenso wie ich den zweiten Krieg, der Mythologie oder Deutschland, oder die einfache Tatsache zu wollen als Lehrer. Ich weiß es nicht, ist eines der Dinge, die ich nicht hören wollen oder sprechen, ich folgte dem Weg sie wählen. Nun, das ist mir. In mehr gute Gespräche würde den Rest für Sie.

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